quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Poema: Isabella Costa guimarães
Ergue-se o homem à estrela
Pequena,vistosa e efêmera
Torna-se estrela um pontinho no céu
pontinho, porém, vistoso
cabe até em poemas e limita-se à
linguagem dos poetas e sonhadores
Tão pequena, porém, tão grande
tão pequena, porém, tão próxima e tão distante
tão pequena, porém, tão significante
semeia dúvidas por sua pequenez
por ser tão pequena e tão grande
descrevem a pequenez humana.
Isabella Costa Guimarães
A morte do nada
Morte, quem a provocaste?
em meio a ti tantos vilões
tanta insanidade, tanta derradeira
banalidade
Selecionando fracos e vis
permitirá que façam de ti
criteriosa?
permitirá que os homes deliberem
sobre quem a terá nos braços
imediatamente? criteriosamente?
A morte impetuosa
banaliza-se e diz:
os homens são cientes
selecionam o nada.
Isabella Costa Guimarães
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